1º – Ser carismático e simpático (capriche no sorriso espontâneo): todos gostam de conviver com pessoas simpáticas, carismáticas e educadas. De acordo com o professor Sílvio Luzardo, “[…] As pessoas se sentem confiantes quando um carismático ocupa a tribuna”.[1] Por essa razão, não se esqueça de ser simpático, educado e, especialmente, cuidar de sua fisionomia.
A fisionomia descontraída aproxima orador e plateia, pois transmite energia positiva.
Além da fisionomia descontraída, sorrir para a plateia é muito importante. Ao sorrir, o orador transmite harmonia e simpatia. É quase como dizer: “Sejam bem-vindos e sintam-se à vontade!”. Sorria logo nos cumprimentos. No decorrer da apresentação um ou outro sorriso também é muito valioso.
O que seduz mais ao sentar em um auditório para assistir uma palestra: um palestrante de fisionomia carrancuda ou um orador de semblante sereno, com um sorriso nos lábios? Com certeza você respondeu que é a segunda alternativa. Por isso, faça com que o público se sinta bem, transmitindo pelo sorriso a seguinte mensagem: “Todos são bem-vindos. Nossa conversa será muito agradável!”.
Por fim, trate as pessoas com respeito; dê atenção a elas, especialmente, àquelas que fizerem perguntas. Escute as pessoas; tenha paciência e seja sempre gentil e educado. Acrescente ainda sorriso, simpatia e carisma, que aproximam pessoas.
2º – Chamar sempre as pessoas pelo nome: no curso de oratória que fiz com o professor Sílvio Luzardo, aprendi uma excelente técnica que adoto até hoje em meus cursos, qual seja, elaborar um crachá com o nome de cada participante. O professor adotou essa técnica no primeiro dia de curso. Ele trouxe papéis e crachás de plástico, e pediu a cada participante que escrevesse seu nome em letras maiúsculas e grandes.
Essa atitude (técnica) é importante, pois chamar as pessoas pelo nome é questão de educação. Portanto, nada de chamar de “professor” ou “companheiro” (como muitas pessoas fazem ao chamar o garçom), “coisinha”; “colega”; “nosso amigo” etc. Chame as pessoas sempre pelo nome e veja como elas atenderão prontamente e prestarão atenção ao que você falar.
Veja o que ensina o professor Sílvio Luzardo:
Dale Carnegie confessa no seu livro (Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, Cia Editora Nacional) que levou quase vinte anos para descobrir que as pessoas adoram ser tratadas pelo nome. E sugere que você, ao tratar com alguém desconhecido, pergunte logo para poder puxar a conversação e mantê-lo ligado a você. As intervenções devem ser antecedidas pela pronúncia do nome do interlocutor.[2]
Como ensinou o professor Sílvio, as intervenções devem ser antecedidas pela pronúncia do nome do interlocutor. Essa afirmação do ilustre professor deve ser aplicada em qualquer ocasião, mas, principalmente, em um curso ou palestra, pois as pessoas se sentem prestigiadas ao ouvirem seus nomes serem pronunciados. Por isso, chame sempre as pessoas pelo nome, por exemplo: “Como falou o João…” ou “Vejam o excelente exemplo apresentado pela Ana…”.
Para finalizar, faço uma sugestão: quando você for palestrar, solicite, se possível, à organização do evento, que prepare um crachá para cada espectador, pois quando você iniciar sua apresentação, poderá de imediato interagir com seu público, chamando as pessoas pelo nome.
3º – Ser humilde: a humildade é uma ótima forma de conquistar pessoas. Sendo assim, não se mostre melhor do que os outros, mesmo porque não existe uma pessoa melhor do que a outra. Deixe claro pelas suas atitudes e palavras que, para você, todos são iguais.
Uma atitude de humildade consiste em elogiar as pessoas. Se for um oponente em um debate, melhor ainda. Porém, só elogie se você estiver sendo sincero. O público percebe, especialmente pelo semblante, quando o orador não está falando a verdade.
Se alguém contribuiu para que você estivesse ali palestrando, diga isso ao público. Por exemplo: “Verifico, com alegria, que está presente no auditório o professor Fulano de Tal, uma pessoa maravilhosa, com quem aprendi muito. Se hoje estou aqui palestrando a respeito deste assunto, é porque tive excelentes professores, como ele”.
A gratidão é uma excelente qualidade. Todos apreciam alguém que é humilde, grato e que reconhece a ajuda que alguém lhe concedeu.
Agora que você sabe o que é benéfico numa apresentação, aplique essas dicas nas suas próximas apresentações e, rumo ao sucesso!
[1] MELLO, Sílvio Luzardo de Almeida. Eu! Falando em público? 1. ed. Florianópolis. Editora do Autor. 2005. p. 67.
[2] MELLO, Sílvio Luzardo de Almeida. Eu! Falando em público? 1. ed. Florianópolis. Editora do Autor. 2005. p. 79.